terça-feira, 24 de junho de 2008

Comunhão de joelhos

O papa Bento XVI começa a promover a comunhão de joelhos depois de 40 anos do abandono injusto desta prática. As palavras do papa foram as seguintes:
Nós Cristãos nos ajoelhamos em frente ao Santíssimo Sacramento (a hóstia) porque, nele, nós sabemos e acreditamos ser a presença do único e verdadeiro Deus. Eu estou convicto da importância de dar a hóstia aos fiéis diretamente na boca sem eles tocarem nela e do retorno da genuflexão durante a Comunhão como um sinal de respeito.”

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Netchaiev

Sergei Netchaiev é o autor do Catecismo Revolucionário que inspirou Lênin et caterva. Vejamos o amor que o sujeito tinha pelo povo:

XVI - (...) Deve-se somente ter em conta o grau de utilidade que representa a morte de tal ou tal pessoa para a obra revolucionária. É necessário executar primeiramente os indivíduos (...) cuja morte violenta e súbita é a mais apropriada para assustar o governo e enfraquecer sua força (...)

XXII - A associação não tem outro objetivo que a emancipação total e a felicidade do povo, quer dizer, da parte da humanidade constrangida a trabalhos duros. Mas, persuadido que esta emancipação e esta felicidade não podem ser atingidas senão através de uma revolução popular que destruirá toda a sociedade, a associação colocará tudo em curso para aumentar e multiplicar os males e os sofrimentos que encolerizarão a paciência do povo e desencadearão a sua revolta massiva.

XXV - (...) É necessário aliarmo-nos com o mundo dos aventureiros e dos bandidos, que são, na Rússia, os únicos verdadeiros revolucionários.

segunda-feira, 31 de março de 2008

MST em Limeira

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) aumentou há pouco o seu contingente em Limeira. Seus objetivos parecem justos e grande parte da população é simpática a este movimento. Esta simpatia, entretanto, só pode ser devida à falta de informação, pois muito pouco é divulgado sobre a atuação nacional do MST. O colunista Ipojuca Pontes, escritor e ex-Secretário Nacional da Cultura, escreveu o seguinte esta semana para o website Mídia Sem Máscara:
“No dia 4 de março cerca de 900 militantes profissionalizados do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) e Via Campesina destruíram a Fazenda Tarumã, em Rosário do Sul, ocasião em que a reincidente ‘campesina’ Irma Maria Ostrosky, de foice na mão, tentou degolar o coronel Lauro Binsfield, da Brigada do Rio Grande do Sul. O coronel, para não morrer, defendeu o pescoço com um dos braços que, rasgado em suas carnes, levou sutura de 20 pontos.”
Este é apenas um dos muitos exemplos da crueldade sem limites deste falacioso movimento social. É preciso conhecer a verdade sobre o MST para não advogar a favor de criminosos, por ignorância de seus crimes, pois apenas a verdade nos fará livres da injustiça.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Pelo fim dos abusos litúrgicos

Tradução da entrevista de Mons. Albert Malcolm Ranjith Patabendige, secretário da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos:

Agência Petrus: A liberação do rito tridentino determinada por Bento XVI surgiu como um justo remédio a tantos abusos litúrgicos tristemente registrados depois do Concílio Vaticano II com o ‘Novus Ordo’…

Mons. Ranjith: “Veja, eu não quero criticar o ‘Novus Ordo’. Mas, me vem de rir quando ouço dizer, até por amigos, que numa paróquia um sacerdote é Santo pela sua homilia, ou como fala. A Santa Missa é sacrifício, dom, mistério, independentemente do sacerdote que a celebra. É importante, melhor, fundamental, que o sacerdote se coloque de lado: o protagonista da Missa é Cristo. Não entendo, portanto, celebrações eucarísticas transformadas em espetáculo com danças, músicas ou aplausos, como muito freqüentemente ocorre com o ‘Novus Ordo’”

Agência Petrus: Monsenhor Patabendige, a Sua Congregação muitas vezes já denunciou estes abusos litúrgicos…

Mons. Ranjith: “Verdade. Há muitos documentos nessa linha que, infelizmente, ficaram letra morta, terminando em gavetas poeirentas, ou, pior ainda, no cesto de lixo.”

Agência Petrus: Um outro ponto: muitas vezes se ouve homilias longuíssimas…

Mons. Ranjith: “Também isto é um abuso. Sou contra danças e aplausos no decorrer das missas, que não são um circo nem um estádio. Em relação às homilias, estas devem se referir, como salientou o Papa, exclusivamente ao aspecto catequético, evitando sociologismos e falatórios inúteis. Por exemplo, é comum sacerdotes tocarem na política porque não prepararam bem a homilia que, pelo contrário, deve ser escrupulosamente estudada. Uma homilia excessivamente longa é sinônimo de pouca preparação: o tempo ideal de uma pregação deve ser de 10 minutos, no máximo 15. Deve-se lembrar que o momento culminante da celebração é o mistério Eucarístico, sem com isto querer diminuir a liturgia da Palavra, mas salientar como deve ser aplicada uma correta liturgia.”

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Marcelo Gleiser fala sobre a verdade

Impressionante o poder de síntese deste Marcelo Gleiser (Carderno Ciência, Folha de São Paulo, 17/06/2007, grifo meu):

“Podemos especular sobre quantas dimensões espaciais existem, mas a realidade é uma só. [...] A idéia de que existem dimensões extras [...] tem um apelo que vai além do científico.”

Em apenas três linhas ele desmentiu toda a moderna horda de estúpidos metidos a cientistas:

  1. afirmando o que a ciência é: uma estabilização provisória de conhecimentos especulativos sobre a natureza; consequentemente, a ciência é meio, e não fim.
  2. admitindo que a verdade é única apesar das especulações; consequentemente, a verdade é também imutável, caso contrário não haveria progresso na ciência, isto é, uma maior aproximação da verdade, mas apenas uma corrida para acompanhar as mudanças.
  3. admitindo o caráter contingente da natureza, isto é, a existência de algo além do natural, o sobrenatural, especialmente realçado pela hipótese das múltiplas dimensões.

Fantástico! Exceto pela confusão que ele faz entre percepção e sistematização:

“Como se certificar de que nossa percepção da realidade não é enganosa? [...] Tudo depende de perspectiva e da precisão dos nossos instrumentos de medida.”

A percepção pode ser parcial mas não enganosa. Podemos não perceber o todo em um dado momento, assim como nem todos tem a capacidade de entender corretamente as próprias percepções. Entretanto, se a percepção fosse enganosa em si, no sentido de nos revelar alguma coisa falsa, não haveria progresso na ciência, pois quanto mais estudássemos mais seríamos enganados por nossas percepções, e jamais caminharíamos em direção à verdade.

O fato de perceber parcialmente, e não completamente, não gera sistemas falsos: gera sistemas provisórios que são substituídos à medida em que aprofunda-se o conhecimento do assunto.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Comunistas comedores de criancinhas?

Causava-me medo ouvir, na infância, que os comunistas comiam criancinhas. Mais tarde, na adolescência, sentia raiva dos capitalistas burgueses que chegavam ao cúmulo da baixeza inventando uma mentira tão absurda para causar medo do comunismo nos pobres e oprimidos trabalhadores.

Felizmente hoje já não sou mais tão cego assim, e qual não foi a minha surpresa ao descobrir que a frase acima não é mentirosa e deveria causar pavor e não apenas medo!

A origem desta frase é o genocídio conhecido como “Holodomor”, cometido por Stálin na Ucrânia, de 1932 a 1933, contra os camponeses que não aceitavam a imposição do regime comunista. A seguinte descrição é do artigo “El hambre como arma política” (Jonathan Wilde, tradução minha):

“O efeito foi a fome, massiva e prolongada. Morreram milhões de pessoas, simplesmente porque não tinham o que comer. O aspecto característico das crianças era esquelético e com o abdômen inchado. Conta-se que as mães abandonavam seus filhos nos vagões dos trens que iam às grandes cidades com a esperança de que alguém poderia cuidar melhor deles. Desafortunadamente, as cidades estavam inundadas de miséria e fome. Os ucranianos passaram a comer folhas, cães, gatos, ratos, pássaros e rãs. Quando isto não era mais suficiente, passaram ao canibalismo. Escreveu-se que ‘o canibalismo era tão comum, que o governo imprimiu cartazes que diziam: comer a seus próprios filhos é um ato de barbárie’ (Stephane Courtois, Livro Negro do Comunismo)”.

E como desgraça pouca para comunista é bobagem, o capítulo “A maior fome da história (1959-1961)”, do mesmo Livro Negro do Comunismo, conta o que Mao Tse Tung ofereceu ao povo chinês:

“E, como no Henan, os casos de canibalismo são numerosos (63 reconhecidos oficialmente), em especial através de ‘associações’ onde as pessoas trocam seus filhos pelos dos outros, para os comerem.

Assim, o regime comunista destruiu algo muito mais importante que a economia dos países em que desgraçadamente foi implantado: destruiu a alma desses povos. Marx, ao induzir os povos a abandonarem a religião, chamando-a mentirosamente de “ópio do povo”, não os jogou para o ateísmo, mas para o mais cruel satanismo. Fato previsível, pois o próprio Marx era um satanista.

Portanto, ninguém seja tão vil de afirmar que os comunistas não são comedores de criancinhas!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Inscrição de uma antiga Catedral

Numa antiga Catedral de Lübeck, Alemanha, encontra-se gravada a seguinte inscrição:

Chamais-me Mestre, e não me obedeceis;
Chamais-me Luz, e não me vedes;
Chamais-me Caminho, e não me percorreis;
Chamais-me Vida, e não palpitas com Meu Coração;
Chamais-me Sábio, e não me escutais;
Chamais-me Adorável, e não me adorais;
Chamais-me Providência, e não me pedis;
Chamais-me Eterno, e não me procurais;
Chamais-me Misericordioso, e não confias em Mim;
Chamais-me Senhor, e não me servis;
Chamais-me Todo-Poderoso, e não me receais;
Chamais-me Justo, e não vos justificais;

Se Eu vos condenar, não me culpeis, só a vós culpai!

Fonte: Veritatis Splendor.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Clóvis Rossi e o Papa Bento XVI

Em seu artigo O papa e a fuga do mundo, de 15/5/2007, o jornalista da Folha de São Paulo Clóvis Rossi mostra sua espantosa diferença de comportamento quando escreve que o também jornalista Fernando de Barros e Silva melhora a qualidade da página de opiniões da F. de S.P. ao ocupá-lo às segundas-feiras, mas escreve que “o papa empurra os fiéis para o vazio” ao mesmo tempo em que se declara católico, ainda que o papa só estivesse repetido e não inventando nada.

Que espécie de católico ataca a Igreja e elogia outro que também o faz? Estranho católico é o sr. Clóvis Rossi. A julgar pelo que escreve, ele não é católico nem mesmo nas pontas dos dedos das mãos, usados para digitar este lamentável artigo. Entretanto, tentarei analisar as demais confusões feitas no artigo, ignorando esta primeira em que ele pensa ser católico sem de fato ser.

A confusão seguinte se dá quando Rossi escreve que “não dá para o católico viver de costas para o mundo em que está imerso” como conclusão à suposta “condenação ecumênica no domingo a capitalismo e comunismo” do Papa Bento XVI. O comunismo não foi condenado por Bento XVI mas por Pio XI com a encíclica Divini Redemptoris, quando o sumo pontífice proclamou magnificamente que “o comunismo é intrinsecamente perverso”.

Certa modalidade de capitalismo foi condenada por S.S. o Papa Leão XIII com a Rerum Novarum. Mas será que Rossi a leu? Tenho sérias dúvidas, pois o que sempre foi condenado é justamente o que hoje os pseudo sociólogos, intelectuais e bobos em geral arrogam para si como análise moderna: o uso de um sistema econômico como fim em si mesmo, sem limites morais, sem compromisso com a justiça e a verdade, levando ao enriquecimento imoral e a efeitos tão desastrosos quanto inevitáveis.

“Ficaremos nas igrejas rezando à espera de que surja um novo Messias e nos aponte o caminho?” pergunta Rossi, fazendo-se de ingênuo e supondo ingenuidade dos cristãos e do Papa: “imaginar que apenas um comportamento individual -cristão e impecável- resolve os problemas é cair na ingenuidade de outra fala do papa”. Que espécie de católico acredita em outro Messias além do Filho unigênito de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo? Rossi é qualquer coisa, menos católico, pois nenhum católico pode desconhecer o seguinte mandato de Cristo: “buscai primeiro o reino de Deus [ou seja, a salvação da sua própria alma] e a sua justiça [ou seja, a observância dos mandamentos da lei divina], e tudo o mais vos será dado por acréscimo”. Como alguém pode não acreditar nisso e ao mesmo tempo se dizer parte da Igreja que Cristo fundou sobre sua palavra e sobre São Pedro?

“Alguém acredita realmente que basta fazer essa peroração aos traficantes para que eles abandonem o tráfico e demais atividades criminosas que estão a ele inexoravelmente associadas?” pergunta novamente o ingênuo Clóvis Rossi, concluindo: “Não me parece francamente uma atitude cristã pedir que os cidadãos dêem de ombros ao ver toda a colossal violência que assola não só o Brasil, para esperar que Deus exija ‘satisfações’ dos criminosos.”

O sr. Rossi devia estar numa crise de criatividade ou então com um preguiça imensa que o impedia de pensar em algo decente para escrever, pois me parece que escreveu a primeira besteira que veio à sua cabeça. É claro que o Papa não mandou ninguém cruzar os braços. Ele nem tenta provar isso pois deve saber que não poderia. O Papa chamou a atenção daqueles que se envolveram com o tráfico para o fato de que suas almas perder-se-ão eternamente no inferno caso não mudem de vida. É pouco? Não para um católico! Mas Rossi apenas pensa que é católico. Enfim, o juízo final não substitui a justa punição que cabe aos traficantes neste mundo; muito pelo contrário: é a suma punição, que será aplicada com ou sem as punições deste mundo.

Finalmente, o que conhece o sr. Rossi da moral cristã? A julgar pelo que escreve, nada! Mas aventura-se a escrever sobre um assunto do qual não tem a mínima idéia, seguindo o mainstream e roubando um pouco da glória devida ao próprio Papa, pois, atacando o Papa, rouba-se um pouco da atenção devida a ele, não é mesmo?

“Fugir do mundo real é cômodo, mas não o modifica”. É mesmo? Então por que Rossi não pára de fugir do mundo real e estuda algo da moral católica antes de escrever baboseiras sem ter a menor noção do que faz? Quem foge do mundo é o sr. Rossi, que não entende nada de catolicismo e não faz o menor esforço para entender, nem ao menos para poder ser justo com seus leitores.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Comunhão na mão ... do sacerdote!

Os fiéis foram proibidos de receberem a Santa Hóstia nas mãos pelo Papa Santo Eutiquiano (275-283 a.D.), e o VI Concílio Ecumênico, em Constantinopla (680-681 a.D.) ameaçou os transgressores com a pena de excomunhão.

A comunhão deve ser recebida de joelhos, é claro, pois é o próprio Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade! Você acha pouco?

As citações a seguir corroboram, inquestionavelmente, as posturas anteriores:

“Por reverência a este sacramento [a Santa Eucaristia] nada o toca a não ser o que é consagrado; por isso o corporal e o cálice são consagrados e, da mesma forma, as mãos dos sacerdotes para tocar este sacramento.” (S. Tomás de Aquino, Summa Theologiae III, q. 82, art. 3, ad. 8)

“Na comunhão sacramental sempre foi costume na Igreja de Deus receberem os leigos a comunhão das mãos do sacerdote, e os sacerdotes darem-na a si próprios, quando celebram [cân. 10]. Com razão e justiça se deve conservar este costume como proveniente da Tradição apostólica.” (Concílio de Trento, Sessão XIII, 11-10-1551 a.D., Decreto sobre a Santíssima Eucaristia, cap. 8)

“Este método [na língua] deve ser mantido.” (Papa Paulo VI, Carta Apostólica Memoriale Domini)

“Tocar as espécies sagradas e distribuí-las com suas próprias mãos é um privilégio dos ordenados [sacerdotes].” (Papa João Paulo II, Dominicae Cenae, n. 11)

“Não é permitido que os próprios fiéis peguem o pão consagrado e o cálice sagrado, menos ainda que eles os passem uns para os outros.” (Papa João Paulo II, Inaestimabile Donum, n. 9)

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Efeitos da cultura esquerdista

O médico e escritor Carlos Alberto Reis Lima, auto intitulado “um médico envergonhado de seus colegas cultores da morte”, em seu artigo A cultura da morte (Mídia Sem Máscara, 13/abril/2007), diz o seguinte:

“Se acham que estou exagerando ao ver as esquerdas como cultoras da morte, então contem nossos mortos. No Brasil, no ano passado, tivemos 56 mil homicídios! Em 20 anos de democracia de esquerda foram mais de 700.000 assassinatos! A morte aqui já é banal, gratuita, fútil e está ficando enjoada pela repetição monótona. Assim parece à sociedade. Uma sociedade que foi treinada pela esquerda há vinte anos a ignorar esses homicídios, somente enxergando-os como culpa sua (...)”