quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

“Aquecimento global” e o nível do mar

S. Fred Singer, um físico da atmosfera, professor emérito de ciências ambientais da Universidade de Virgínia, scholar do National Center for Policy Analysis, e ex-diretor do U.S. Weather Satellite Service, afirmou o seguinte ao The Washington Times, em dezembro de 2006, traduzido para o Mídia Sem Máscara em fevereiro de 2007:

“Todos os dados disponíveis mostram que os níveis do mar elevaram-se 120 metros desde o ápice da mais recente era glacial, há 18 mil anos. No milênio passado, a taxa de elevação foi de 18 cm por século – e há boa razão para que essa taxa continue até a próxima era glacial. As medições das marés em todo o mundo não mostram nenhuma aceleração no século XX, mas somente uma taxa de elevação constante.

“Como pode ser isso? Evidentemente, a elevação esperada do derretimento do gelo e da expansão dos oceanos aquecidos é largamente contrabalançada pela perda de água proveniente da evaporação oceânica e, conseqüentemente, mais acumulação glacial no continente Antártico. Portanto, um curto período mais aquecido (durando décadas ou mesmo séculos) não aceleraria a elevação do nível do mar de 18 cm por século.”

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Santo Tomás contra os carismáticos

Não surpreende que Santo Tomás fosse contrário à Renovação Carismática, mesmo no longínquo século XIII. Na obra Meditationes ex Operibus S. Thomae, o padre D. Mézard, O. P., mostra o Doutor Angélico ensinando que não devemos ser extravagantes no culto exterior que prestamos a Deus. E isto não varia de acordo com os gostos particulares de cada um, mas é assim “por comparação à caridade” (op. cit.), pois Jesus disse: «Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita» (Mt 6, 3). Segue o texto (destaques meus):

“Diz o Evangelho: «eis que o reino de Deus está no meio de vós» (Lc 17, 21). Portanto, não consiste principalmente nos atos exteriores: «o reino de Deus não é nem comida nem bebida», diz S. Paulo (Rm 14, 17). Os atos interiores são como um fim que se busca por si mesmo. Os atos exteriores, porém, pelos quais o homem rende homenagem a Deus, são como meios ordenados a um fim.

“Ora, naquilo que se busca como fim, não há restrição de medida: quanto mais, melhor. Ao contrário, naquilo que se busca como meio a um fim, há uma medida proporcionada ao fim. Por exemplo, o médico quer a cura com todas as suas forças; dispensa remédios, não tantos quanto suas forças permitem, mas tantos quanto julga oportuno para a cura do paciente.

“Assim, o homem não tem restrições quanto à fé, a esperança, a caridade; quanto mais crê, espera e ama, melhor (...) Mas nos atos exteriores, é preciso que haja discrição, por comparação à caridade.”

sábado, 17 de fevereiro de 2007

A educação dos filhos

Já não existe mais educação no século XXI, pois ela foi destruída, em seus meios e fins, no século XX. O que devem fazer os pais com seus filhos neste século ateu? Gustavo Corção respondeu essa pergunta no editorial “Existem hoje educação católica e colégios católicos?” (Revista Permanência n° 76, Fevereiro de 1975, Ano VIII) quando a situação já estava caótica:

“Já que a autoridade religiosa se omite, aos pais compete zelar para que os filhos não sejam pervertidos na fé e na moral. Dificilmente encontrarão eles ainda um colégio realmente católico. Talvez seja melhor não matricularem os filhos nos colégios de religiosos, porque raro é o que ainda educa religiosamente seus alunos. Se possível, procurem um sacerdote ainda católico que prepare os filhos na catequese.

“Mas, acima de tudo, devem os pais aprofundar os seus conhecimentos religiosos para poderem, na medida do possível, transmiti-los aos filhos. Diante da irresponsabilidade dos que deveriam ser os mestres da vida cristã, cresce imensamente a responsabilidade dos pais.

“Poderão estar certos de que o auxílio de Deus não lhes faltará para tal mister. A graça de estado não lhes será tirada, já que possuem o sagrado vínculo do matrimônio, título legítimo e eficaz para recorrerem ao Pai e humildemente pedirem a Ele a proteção para os seus filhos abandonados ou pervertidos por aqueles que deveriam ampará-los na fé e salvar-lhes a alma.”

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

O dia em que o Estadão anunciou o início de uma Era Glacial

Recomendo a leitura do artigo “O dia em que o Estadão anunciou o início de uma Era Glacial”, de Eugenio Hackbart, meteorologista da empresa MetSul.

“E agora?” – diria um alarmista...

O esquerdismo

“Hoje entendo que o esquerdismo não é um ideal, uma crença, uma filosofia: é uma doença moral horrível, a substituição do senso instintivo do bem e do mal por um conjunto de artifícios lógicos que, por etapas, vão levando da mera perversão à inversão completa, à santificação do mal e à condenação do bem” (Olavo de Carvalho, O tempo dos assassinos).

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Liberalismo é igual a liberdade?

Lendo o artigo “Liberalismo: filosofia e ética”, de João Luiz Mauad, sinceramente não consegui entender como alguém pode aceitar racionalmente a seguinte definição: “Como disseram Voltaire e Immaneul Kant, quase nos mesmos termos, ‘o homem é livre quando não tem de obedecer a ninguém, exceto às leis’ ” (op. cit., 7).

Ora, é claro que isso não é liberdade: é a escravidão pela classe política, pois são os políticos que definem as leis. Todas as sociedades contemporâneas sofrem justamente esse tipo de escravidão, pois as ideologias dominam a cultura e a política.

Em verdade, o homem só é livre quando obedece à sua própria natureza racional, usa a razão para chegar ao conhecimento metafísico de Deus e reconhece n’Ele seu princípio e fim último. Abre-se assim o caminho da verdadeira liberdade, pelo qual deve-se buscar sempre ser obediente ao Criador e seguir a Lei por Ele revelada. As leis humanas só têm valor quando decorrem da Lei de Deus.

Dessa forma, o gênero humano é livre até mesmo para rejeitar a verdadeira liberdade. Porém, nesse caso, restar-lhe-ão justamente as várias formas de escravidão.