sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Indigência moral

As tentativas de redução da indigência material através de métodos artificiais e, quase sempre, anti-naturais acabam produzindo nada menos que a indigência moral, que é pior e de solução muito mais difícil que a indigência apenas material.

As vantagens eleitorais do programa Bolsa-Família são inegáveis, mas quem se preocupará com a dependência artificial e com as mazelas morais que ele está produzindo?

A matéria abaixo, de Uchôa de Mendonça, publicada em 5/12/06 n’A Gazeta (ES) é apenas um exemplo:

Cafeicultores do Espírito Santo não estão conseguindo mão-de-obra para a colheita por causa do Bolsa-Família

A surpresa veio com a recusa do trabalhador em entregar seu documento, que, se assinado for, impedirá que ele receba o Bolsa-Família, que beneficia quem está desempregado.

O mesmo está acontecendo com o produtor de cana, que não está encontrando, no momento que mais precisa, aquela mão-de-obra sempre disponível, obrigando-o a ingressar no campo da mecanização, que, entretanto, não pode atender a todos os produtores, mormente os que possuem plantações nas áreas montanhosas.

A reforma agrária brasileira é uma tragédia, está promovendo a favelização do meio rural, onde as famílias, sob o comando do MST, se amontoam à beira das estradas como um espécie de propaganda contra o desenvolvimento nacional. Onde tem uma fazenda organizada, um campo experimental, principalmente de grupo estrangeiro, promovem invasões, com o objetivo de destruir tudo que encontram pela frente.

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